Unidade de negócios, intitulada Raízen Power, promete compromisso com valores ESG e meio ambiente; identidade visual foi criada pela Greenz
A Raízen – empresa que surgiu em 2011 a partir da fusão de parte dos negócios das acionistas Shell e Cosan – está trazendo ao mercado uma marca com enfoque total em energia elétrica, com a estratégia de reforçar sua abordagem na transição energética pela qual passa o mercado brasileiro, ampliar sua base de consumidores e simplificar sua oferta. A Raízen Power, como foi intitulada, é resultado de uma parceria, em branding, com a Greenz, aceleradora de negócios responsável pelo atendimento da VP de Power da Raízen desde de 2022.
Com o lançamento da marca, a companhia tem a expectativa de acompanhar os avanços regulatórios do setor. Além disso, seu objetivo é promover maior aproximação com os consumidores de energia elétrica. “Estamos muito contentes em lançar nossa nova marca e preparados para atender todo perfil de consumidor a partir da simplificação da oferta, entregando a melhor experiência possível para os nossos clientes, desde o segmento residencial até eletrointensivos. Este é um projeto pensado para equilibrar o futuro com o presente, com foco no desenvolvimento sustentável e na transição energética do País”, afirmou em nota Frederico Saliba, vice-presidente de Power da Raízen, responsável pelas iniciativas da marca Raízen Power.
O logotipo da Raízen Power, ícone de uma folha verde e roxa estilizada com um raio no centro, refere-se à combinação de sustentabilidade e eletricidade promovidas pela marca e aos valores ESG adotados, bem como seu compromisso com o meio ambiente.
Mudanças regulatórias
A criação da Raízen Power se dá em meio ao iminente início de operação do chamado mercado livre de energia. Em 2022, o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou portaria que permite a migração de todos os consumidores de alta tensão para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) a partir de 2024 e estimou que mais de 100 mil unidades de consumo estão aptas à transição, no chamado Grupo A.
Além disso, há ainda a proposta para a abertura do mercado aos consumidores de baixa tensão, em tramitação no Congresso que, se aprovada, disponibilizará mais de 89 milhões de contas.
Estruturação da unidade de negócios
A Raízen afirma estar entre as cinco maiores comercializadoras de energia elétrica do País em volume, com mais de 24 mil clientes. O movimento com a Raízen Power é considerado estratégico em face de dados da Abraceel, segundo os quais 81% dos brasileiros gostariam de escolher o seu fornecedor de energia e 90% desejam gerar a própria energia.
A companhia possui 31 plantas em operação no País, e 35 plantas em construção. Com isso, a Raízen Power exalta sua atuação nacional com foco no desenvolvimento de soluções para todos os perfis e tamanhos de clientes.
Inicialmente, as apostas da Raízen eram açúcar, etanol e bioenergia. Num segundo momento, vieram o etanol de segunda geração (E2G), o biogás, biometano e energia proveniente da fonte solar, da biomassa, pequenas hidrelétricas e aterros urbanos.
O ingresso em energia elétrica em si foi pensado inicialmente para abastecer as próprias unidades fabris e postos; depois, para a venda de excedente ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Em 2018, a empresa adquiriu 70% dos negócios da comercializadora WX Energy e, em 2020, foi criada a vice-presidência de Energia e Renováveis – agora rebatizada para VP da Raízen Power – ocupada por Frederico Saliba, que até então havia atuado por mais de 20 anos na Shell.
Por fim, após a joint venture com o Grupo Gera, a Raízen garante ser uma das referências no setor elétrico e promete seguir investindo em novas soluções e negócios disruptivos, especialmente por meio de suas startups e investidas no ecossistema Power (Holu, Diel, Tyr e Tupinambá Energia).
Fonte: Meio & Mensagem